Os maiores dramaturgos portugueses
Portugal,
assim como outros países, principalmente europeus, teve grandes dramaturgos. As
obras representavam maioritariamente uma critica social ou política, ou até
mesmo tragédias que tinham um grande significado. Algumas destas referências
continuam presentes em obras até os dias de hoje.
Almeida
Garrett (1799-1854)
Poeta e
dramaturgo português, foi pioneiro no movimento romântico em Portugal, com o
poema “Camões.” Almeida Garrett nasceu no Porto, a quatro de fevereiro de 1799.
Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra e foi nessa mesma época que
começou a escrever poemas. A sua escrita no teatro era romântica e através do
mesmo transmitia um sentimento de patriotismo e de admiração por grandes
momentos da história portuguesa. Em 1838, desenvolveu uma campanha a favor da edificação do
Teatro Nacional D. Maria II e da criação do Conservatório de Arte Dramática.
Maiores
Obras: “Um Auto de
Gil Vicente” (1847); “O Alfageme de Santarém” (1842); “Frei Luís de Souza”
(1844); “D. Filipa de Vilhena” (1846) …
Almada
Negreiros (1893-1970)
Nasceu a 7 de abril de 1898, em São Tomé e
Príncipe e faleceu em Lisboa a junho de 1970.Estudou na Escola Internacional de
Lisboa, onde explorou a sua arte. Foi escritor e artista plástico. Foi um dos
fundadores da revista “Orpheu”, mas deu os primeiros passos no mundo do teatro
em 1912.
Maiores
Obras: “Deseja-se
Mulher” (1928); Ultimatum
Futurista (século XX).
Gil
Vicente (1465-1536)
Foi o
primeiro grande dramaturgo português. Ficou conhecido pelas obras “A farsa de
Inês Pereira” e o “Auto da Barca do Inferno”. As obras do dramaturgo marcaram a
transição da Idade Média para o Renascimento. Pouco se sabe sobre a vida de Gil
Vicente, mas acredita-se que nasceu em Guimarães, que foi casado duas vezes e
que teve ao todo cinco filhos. É considerado o pai do teatro português, ou
melhor, do teatro ibérico pois também escreveu em castelhano.
Maiores
obras: “Auto da
Índia” (1509); “Auto da Fé “(1510); “Exortação da Guerra” (1513); “Auto da
Barca do Inferno” (1517); “Auto da Barca do Purgatório” (1518); “Farsa de Inês
Pereira” (1523);” Auto da Nau de Amores” (1527) …
Luís de
Sttau Monteiro (1926-1993)
Autor dramático,
encenador e jornalista português, nasceu a 3 de abril de 1926, em Lisboa e
faleceu a 23 de julho de 1993. Formou-se em Direito. Nos anos 70, desempenhou a
profissão de jornalista, no Expresso e no Diário de Notícias. Foi com a sua
obra dramaturga “Felizmente há luar “(1962) que se destacou como escritor, obra
esta que esteve censura em 1978.
Maiores
Obras: “Felizmente
há Luar!” (1962), “Todos os anos, pela Primavera” (1963); “A Guerra Santa”
(1966); “Sua Excelência” (1971).
Hoje em dia, Felipe La Féria é um dos encenadores mais conhecidos devido as suas grandes encenações e principlamente musicais.
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